Alfonso Herrera teve num grande ano este 2011, e é que para além do trabalho histriónico, foi convidado a conformar o júri na 8a edição do Amazonas Filme Festival, que se realizou do 3 ao 9 de novembro no Brasil.
“Fui ao Brasil, vi muitos filmes, curtos, e estivemos com muita gente importante da indústria, de Canadá, Estados Unidos, Latinoamérica e foi muito enriquecedor que te tomem em conta, mas mais a oportunidade de conhecer a gente muito importante”, disse o actor.
“Estive com Ivan Giroud, que foi presidente do festival de Havana; a directora Tizuka Yamasaki, que foi a presidente do júri e Wanda Heinz, actriz e cineasta estadounidense ganhadora do Urso de Berlim, entre outros”, relatou o emocionado jovem, quem espera ter mais oportunidades para estar como juiz ou actuar o filmes de carácter internacional, como o fez na venesolana Venezzia, em 2009.
“Não sei se trabalho como actor, é complicado falar de projetos, mas sim são bem-vindos. Para estar de júri eu adoraria repetir e a onde me digam, porque é importante ter essa parte da actuação, que é ver outros trabalhos de qualidade, que poucas ocasiões tens esse chance”, assinalou.
O ator fechará o ano desenvolvendo um projecto teatral, do qual se reservou os detalhes, mas ratificou ficar à espera para a gravação da segunda temporada da série El Diez.
“Prepara-se para verão de 2012. Vejamos se a história leva a Chava até o Mundial...Eu não tenho inconveniente de que me levem a Brasil”, assinala.
Compromisso histórico
Alfonso estará presente na tela a partir da terça-feira próxima, quando se estreie "El encanto del Águila " em televisão aberta, onde deu vida a um protagonista da Revolução Mexicana, Aquiles Serdán.
“Têm-se referências muito fortes sobre as personagens, pelo que trabalhamos muito nos conteúdos.
“Tivemos a oportunidade de encontrar-nos com Mafer Suárez para saber que se queria contar na série, tomando em conta informação, que foi de grande ajuda, se foi construindo a Aquiles Serdán, primeiro mártir deste movimento”, relata Herrera.
O jovem actor gravou na casa hisrótica dos irmãos Serdán, ao lado de Irene Azuela, quem fez a Carmen, irmã do prócer poblano.
“Tivemos muita fortuna com locaciones de gravar aí, com lugares específicos das acções que se representam na história”.
Entre os episódios daqueles dias, Poncho recorda uma muito particular.
“Foi muito forte porque num momento Aquiles esconde-se embaixo do andar de sua casa, e foi exactamente no mesmo lugar onde eu me meti dentro de sua casa, embaixo das mesmas madeiras e isso é algo que dá um plus”.
O compromisso de fazer uma personagem histórica a um emanado da ficção é maior compromisso para Herrera.
“O Aquiles Serdán que verão é o que eu acho que fui, e é complicado porque se tem referência dele; na ficção um vai o construindo”.
Fonte: eluniversal.com.mx
Adaptação e Tradução: PAHBR